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domingo, 8 de agosto de 2010

Em busca pela comida perdida...

O que o paradoxo françês , slow food , comfort food, nutrigênomica e inflamação tem em comum? Podem parecer posts isolados mas na verdade todos foram colocados aqui propositalmente. Em maio de 2009, o Globo repórter exibiu um excelente programa sobre alimentação saudável, que na verdade falava muito mais do que apenas comer este ou aquele alimento, nesta ou naquela quantidade, mas sim de um estilo de vida mais saudável. Ainda bem que nem tudo que vai ao ar na telinha é sobre ração humana ou dieta da linhaça....


No programa ao ser entrevistado lembro-me das palavras Dr. David Servan-Schreiber (autor do livro – Anticâncer, previnir e vencer) ¨se colocarmos 1000 pessoas dentro de um campo de futebol e dissermos para apenas 3% delas se moverem em uma direção, após algum tempo as demais também estarão seguindo este mesmo caminho. Isso está acontecendo hoje, em relação a um estilo de vida saudável, eu faço parte destes 3%, mas logo seremos muito mais¨

Eu tenho a felicidade de também fazer parte destes 3%, e mais ainda em constatar que esse movimento realmente já começou, percebo que as pessoas estão cada vez mais buscando um novo estilo de vida. E como numa grande engrenagem as peças que antes movimentavam-se isoladamente começam a se encaixar.

O movimento slow food , as medidas anticâncer do Dr Servan-Schreiber, a nutrigênomica, a teoria do processo inflamatório tão bem explicada pelo Dr. Nicholas Perricone. Tudo enfim caminha em um só sentido, de voltarmos a sermos mais naturais. Isso inclui comer comida pela sua função principal, alimentar o corpo e não apenas um medidor de calorias. Fazer uso das funções normais do corpo como andar e não apenas escravizar-se na esteira. Reduzir o estresse apenas pelo simples ato de parar, dormir, cochilar.

É por tudo isso, que neste blog não vou deixar de falar de gastronomia (e da boa) de vinhos, de viagens. Finalmente o saudável encontrou o terroir e o terroir provou que estava certo, que o homem tem mais é que viver de forma mais slow, e que nada como uma boa receitinha da vovó (contanto que a sua vovó não usasse margarina).

Apenas para concluir, o título do programa no qual Sônia Bridi revelou que a melhor receita francesa é a receita de vida, e ressaltou hábitos que fazem bem à saúde, como levar a vida mais devagar, tentar apreciar cada alimento e comer com consciência. França: em busca pela comida perdida. Isso mesmo, a pátria da gastronomia é quem sabe o elo perdido para conseguirmos viver mais, melhor e com mais saúde.

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