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domingo, 3 de abril de 2011

Viagem em 3D - LISBOA

Muitas novidades depois de 15 dias de viagem, como disse minha cliente e amiga Sabrina, viagem em 3D (Delícia da comida portuguesa - Dança maravilhosa da Espanha - Deslumbre dos museus a céu aberto na Itália). Dos 3Ds só não vi a dança da Espanha, mas em compensação as delícias foram por toda parte inclusive na própria Espanha onde nos deliciamos em um JAQUEYVI que explico depois.

Começamos o roteiro slow food por Lisboa com suas marisqueiras fantásticas onde o pescado é servido sempre muito fresco. Em Portugal nem precisamos seguir indicações do movimento slow; aqui a comida é assunto sério, as receitas são preparadas como há 200 anos, e os portugueses se orgulham disto. Outro fato peculiar é o conhecimento das receitas, parece que todos sabem cozinhar, é só perguntar como isso ou aquilo é feito para que alguém saia de lá com a receita completinha; o que levando em conta a grande diversidade de receitas que lá existem é no mínimo um fato a se destacar.

Mas voltando ao ponto de partida...

Escolhemos a CERVEJARIA RAMIRO onde já havia estado em companhia de amigos portugueses. Atenção, é aconselhável ir e voltar de taxi já que ao que parece o bairro não é dos mais adequados aos turistas. Nosso pedido não podia ser outro, sapateira (uma espécie de carangueijo gigante que é comido cozido; com a parte de dentro da carapaça é feita uma pasta com picles e migalhas de pão que se come sobre torradas). Em seguida camarões tigre, o nome vem do fato de terem o corpo listrado, são imensos e saborosos, como todos os frutos do mar de Portugal que por serem de mar de água fria e batida tem gosto realmente peculiar. As gambas tigre como são chamadas foram servidas assadas ao forno com azeite e alho. Encerramos os pedidos por ai, mas havia no cardápio ou ementa se preferirem o termo português lagostas e lavagantes, lagostins, percebas (um marisco com cara de bicho pré-histórico), ameijoas, camarão da costa, ostras  e tantas outras opções. Mais no site www.cervejariaramiro.pt 


No dia seguinte, mesmo hospedadas no Hotel Tivoli que conta com excelente restaurante, para o jantar optamos pelo SOLAR DOS PRESUNTOS. Ao chegar ficamos surpresas que o restaurante do qual tinhamos escutado falar tão bem, fosse tão pequeno, ledo engano como se diz por lá, não se enganem pela aparência, a casa é um entre sai de salinhas, fomos acomodadas no primeiro andar numa salinha dentro de uma outra sala grande. Novamente optamos por marisco, mas não sem termos saboreado as entradinhas que já se encontravam servidas, presunto da melhor qualidade como sugere o nome do estabelecimento e queijo da serra. O solar dos presuntos fica na rua Portas de Santo Antão. www.solardospresuntos.com

Apenas completando o percurso de gastronomia LISBOETA, não há como não provar os famosos pastéis de Belém, não tivemos tempo de ir na fábrica que fica no bairro que lhes empresta o nome, mas há bons pastéis por todo lado, folhados feitos com muita manteiga e creme a base de ovos, impossível resistir, ainda bem que só passo em Lisboa uma vez ao ano rsrsrsrs.

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